Neste ano, o poder de consumo da classe D (famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530) superou o da classe B (ganho familiar entre R$ 5.101 e R$10.200), ficando atrás apenas da classe C, em potencial de compras. São R$ 381,2 bilhões (ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,38 trilhão) para gastar em produtos e serviços pela classe D contra R$ 329,5 bilhões (24%) da classe B. A grande campeã conta com R$ 427,6 bilhões. É o que mostra pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, que já considerou a expectativa de 7% de crescimento do PIB.
A principal diferença nas intenções de consumo está nos gastos com alimentação dentro do lar, com R$ 68,2 bilhões (23,4% dos R$ 292 bilhões esperados, considerando todas as classes) para a D e R$ 45,4 bilhões para a B, uma diferença de R$ 22,8 bilhões. Vestuário e acessórios ficou com R$ 12,7 bilhões; móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar com R$ 16,3 bilhões e remédios com R$ 9,9 bilhões. A classe D se sobressaiu nestas quatro categorias, dentre as oito pesquisadas.
Entre os itens mais consumidos pela classe D, a máquina de lavar é o maior desejo de consumo (41% de intenção de compra), seguido de forno micro-ondas (37%), geladeira (35%), computador (29%), aspirador de pó (28%) e televisão de LCD ou plasma (23%), revela pesquisa do mesmo instituto realizada no primeiro semestre sobre a pretensão de compra do brasileiro.
No supermercado, “as classes de menor renda (D e E) foram as que mais incrementaram as compras de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro trimestre deste ano”, disse à Agência Estado a diretora comercial da Kantar Wordpanel, Christine Pereira.
Para o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos da pesquisa, Renato Meirelles, esse fato inédito em 2010 se deve às condições favoráveis da macroeconomia especificamente para a baixa renda, como o aumento do salário mínimo, benefícios sociais e a geração de empregos formais. Já o assessor do Dieese, Sérgio Mendonça, acredita que além do aumento real do salário mínimo (53,7%, acima da inflação pelo INPC) e dos demais fatores, o aumento do poder de consumo da classe popular também está atrelado ao crédito consignado (descontado em folha). “Trata-se de uma combinação virtuosa para consumo”, avaliou Mendonça à Agência Estado.
A classe B gasta mais com alimentação fora do lar, lazer, cultura e viagens e despesas com veículo próprio. A renda disponível estimada para a classe A é de R$ 216,1 bilhões e de R$ 25 bilhões para da classe E.
[Estadão e InfoMoney]
A principal diferença nas intenções de consumo está nos gastos com alimentação dentro do lar, com R$ 68,2 bilhões (23,4% dos R$ 292 bilhões esperados, considerando todas as classes) para a D e R$ 45,4 bilhões para a B, uma diferença de R$ 22,8 bilhões. Vestuário e acessórios ficou com R$ 12,7 bilhões; móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar com R$ 16,3 bilhões e remédios com R$ 9,9 bilhões. A classe D se sobressaiu nestas quatro categorias, dentre as oito pesquisadas.
Entre os itens mais consumidos pela classe D, a máquina de lavar é o maior desejo de consumo (41% de intenção de compra), seguido de forno micro-ondas (37%), geladeira (35%), computador (29%), aspirador de pó (28%) e televisão de LCD ou plasma (23%), revela pesquisa do mesmo instituto realizada no primeiro semestre sobre a pretensão de compra do brasileiro.
No supermercado, “as classes de menor renda (D e E) foram as que mais incrementaram as compras de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro trimestre deste ano”, disse à Agência Estado a diretora comercial da Kantar Wordpanel, Christine Pereira.
Para o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos da pesquisa, Renato Meirelles, esse fato inédito em 2010 se deve às condições favoráveis da macroeconomia especificamente para a baixa renda, como o aumento do salário mínimo, benefícios sociais e a geração de empregos formais. Já o assessor do Dieese, Sérgio Mendonça, acredita que além do aumento real do salário mínimo (53,7%, acima da inflação pelo INPC) e dos demais fatores, o aumento do poder de consumo da classe popular também está atrelado ao crédito consignado (descontado em folha). “Trata-se de uma combinação virtuosa para consumo”, avaliou Mendonça à Agência Estado.
A classe B gasta mais com alimentação fora do lar, lazer, cultura e viagens e despesas com veículo próprio. A renda disponível estimada para a classe A é de R$ 216,1 bilhões e de R$ 25 bilhões para da classe E.
[Estadão e InfoMoney]
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