A tradicional rede de fast-food americana Burger King (a segunda maior do país) anunciou acordo de venda da totalidade de suas ações ordinárias para o fundo de private equity 3G Capital, com sede em Nova York, mas fundado e controlado pelos brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, acionistas da AB-InBev, a maior cervejaria do mundo, da qual faz parte a Ambev.
Cada ação será comprada por US$ 24, totalizando cerca de US$ 3,26 bilhões. O acordo prevê ainda o refinanciamento das dívidas do Burger King, o que aumenta o valor da transação para US$ 4 bi. A cadeia de fast-food informa que seu Conselho de Administração aprovou os termos do acordo por unanimidade, e que o ágio obtido com a venda das ações é de 46% sobre o preço dos papeis antes do anúncio. A compra será realizada via oferta pública, com financiamento de cerca de US$ 2,8 bilhões do total. Atualmente, 31% das ações em circulação pertencem aos associados da TPG Capital LP, Goldman Sachs Capital Partners e Bain Capital Investors.
Nas primeiras horas após a divulgação do acordo, as ações da companhia na Bolsa de Nova York (NYSE) dispararam 24%, ajudando a segurar o índice Dow Jones, que fechou estável, com leve alta de 0,08%.
Em comunicado, o brasileiro Alexandre Behring, diretor administrativo da 3G Capital, declarou que o Burger King é “um ícone das marcas mundiais e com rede franqueada sólida, além de grande oferta de produtos, [que] tornam este [acordo] um ajuste perfeito para 3G Capital — que tem um forte histórico de investimentos de longo prazo em relação às marcas globais de consumo e varejo”.
A 3G Capital considera este um investimento de longo prazo e vai utilizar o expertise da AB-InBev para reorganizar a rede de fast-food em direção à retomada dos lucros. A presença do Burger King no Brasil também deve ser ampliada. Atualmente, a rede conta com 93 lojas no país, onde continua em crescimento, ao contrário do cenário mundial. No mundo todo, são mais de 12 mil estabelecimentos em 75 países.
Os novos líderes do Burger King serão os brasileiros Alexandre Behring e Bernardo Hees.
[Folha Online, Estadão ]
Cada ação será comprada por US$ 24, totalizando cerca de US$ 3,26 bilhões. O acordo prevê ainda o refinanciamento das dívidas do Burger King, o que aumenta o valor da transação para US$ 4 bi. A cadeia de fast-food informa que seu Conselho de Administração aprovou os termos do acordo por unanimidade, e que o ágio obtido com a venda das ações é de 46% sobre o preço dos papeis antes do anúncio. A compra será realizada via oferta pública, com financiamento de cerca de US$ 2,8 bilhões do total. Atualmente, 31% das ações em circulação pertencem aos associados da TPG Capital LP, Goldman Sachs Capital Partners e Bain Capital Investors.
Nas primeiras horas após a divulgação do acordo, as ações da companhia na Bolsa de Nova York (NYSE) dispararam 24%, ajudando a segurar o índice Dow Jones, que fechou estável, com leve alta de 0,08%.
Em comunicado, o brasileiro Alexandre Behring, diretor administrativo da 3G Capital, declarou que o Burger King é “um ícone das marcas mundiais e com rede franqueada sólida, além de grande oferta de produtos, [que] tornam este [acordo] um ajuste perfeito para 3G Capital — que tem um forte histórico de investimentos de longo prazo em relação às marcas globais de consumo e varejo”.
A 3G Capital considera este um investimento de longo prazo e vai utilizar o expertise da AB-InBev para reorganizar a rede de fast-food em direção à retomada dos lucros. A presença do Burger King no Brasil também deve ser ampliada. Atualmente, a rede conta com 93 lojas no país, onde continua em crescimento, ao contrário do cenário mundial. No mundo todo, são mais de 12 mil estabelecimentos em 75 países.
Os novos líderes do Burger King serão os brasileiros Alexandre Behring e Bernardo Hees.
[Folha Online, Estadão ]
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